terça-feira, 13 de março de 2012

Palácio das Lamúrias

É isso.
Chegou o limite.
Acabaram-se todas as alternativas.
Dividiram-se todas as ramificações. De duas vidas que eram uma. De duas estradas que tinham o mesmo destino.

Carregando o fardo de uma promessa quebrada.
Para sempre.

É isso!
Ouça os choros dos que habitam o Palácio das Lamúrias.
Ouça o reprimir dos sonhos, jogados no mar.
Siga a luz, que morre no desespero dos malfadados.
Encontre-os despedaçados, os corações que eram um.
Eu vi, na noite calada, no frio da neblina, nos pântanos da alma, eu vi.
A lua que brilha opaca, esverdeada no céu.
Iluminando os doentios rostos, que se perderam no caminho.

Que era pra ser um, mas se dividiu em dois.
Ao que sobra, o desditoso.

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